quarta-feira, 3 de junho de 2009

DESENVOLVIMENTO HUMANO

Uma das maneiras de melhorar a nossa convivência social é através da reflexão sobre o nosso comportamento nas mais diversas situações. Dessa forma, semanalmente teremos no Blog do HSS, um texto para leitura, análise entendimento e aplicação em nossas vidas, pois através de historias compreendemos bem melhor o significado dos nossos valores morais e sentimentos. Os textos estão linkados com as diversas fases de nossas vidas desde a infância ate a idade madura. Na infância, e nas demais fases a interferência do mundo num contexto geral como fonte inesgotável de aprendizagem do bem e do mal.

Iniciando com a primeira infância, podemos dizer com total convicção que é no lar que recebemos os primeiros ensinamentos sobre as virtudes. É lá o nosso campo de treinamento moral e o lugar onde aprendemos o que é certo e o que é errado, através do carinho e da proteção daqueles que nos amam acima de tudo. A formação de nosso caráter é guiada pelo faça e não faça, pelas instruções e exortações com que nos deparamos em casa. Os exemplos dados pelos pais, irmãos mais velhos e demais parentes formam o nosso senso moral que será a nossa fortaleza ao enfrentarmos o mundo lá fora. O dever, a responsabilidade, o auto sacrifício e a ajuda aos entes queridos dados apenas por amor. Os jovens corações prestando amorosa obediência, o crescimento da consciência e o querer atender as expectativas daqueles quem nos amam, desenvolvem a lealdade, a coragem e a perseverança que sustentam a família através das adversidades, com um amor que vence qualquer tipo de obstáculo.

Em um certo sentido, a jornada moral que começa ao sairmos de casa é uma sucessão de oportunidades para oferecer ao outro o mesmo carinho e amor que recebemos na infância. A lembrança do lar passa a pertencer ao passado: é uma experiência, um ideal que almejamos reconstruir na nossa própria maturidade e nas novas vidas que arrebanhamos pelo mundo. Construímos nossos próprios lares, ensinamos nossas próprias lições, alimentamos nossos próprios filhos com o carinho e o conhecimento que já obtivemos no primeiro aconchego do lar.

A Dívida de Bradley

Era uma vez um menino chamado Bradley. Quando ele tinha quase oito anos, adquiriu o hábito de considerar tudo em termos de dinheiro. Queria saber o preço de tudo o que via, se não custasse grande coisa, não parecia ter valor algum. Mas há muitas coisas que o dinheiro não compra. E algumas são as melhores coisas do mundo. Certa manhã, quando Bradley desceu para o café, colocou sobre o prato da mãe um papelzinho cuidadosamente dobrado. A mãe abriu e quase não acreditou no que o filho escrevera:

Mamãe deve a Bradley:

Por levar recados: R$ 3,00

Por tirar o lixo: R$ 2,00

Por varrer o chão: R$ 2,00

Extras : R$ 1,00

Total que Mamãe deve a Bradley: R$ 8,00

A mãe sorriu ao ver aquilo, mas não disse nada. Na hora do almoço, ela devolveu a conta sobre o prato de Bradley, junto com os R$ 8,00. Os olhos de Bradley faiscaram quando ele viu o dinheiro. Enfiou-o depressa no bolso, já sonhando com as coisas que iria comprar com sua recompensa. No mesmo momento, ele viu um outro pedaço de papel ao lado do seu prato, cuidadosamente dobrado, igualzinho ao seu. Quando abriu, viu que era uma conta de sua mãe:

Bradley deve a mamãe:

Por ser boa para ele: nada

Por cuidar da sua catapora: nada

Por cuidar da sua catapora: nada

Pelas camisas, sapatos e brinquedos: nada

Pelas refeições e pelo lindo quarto: nada

Total que Bradley deve a mamãe: Nada

Bradley ficou sentado, olhando para sua nova conta, sem dizer nenhuma palavra. Minutos depois, levantou-se puxou os R$ 8,00 do bolso, colocando-o nas mãos de sua mãe.

E...

Depois disso passou a ajudar a mãe por AMOR.

Adaptação de Hugh T. Kerr.

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